Quando se trata de demonstrar aos filhos questões sobre honestidade, não existem meios termos. Com freqüência nos deparamos com certas atitudes em pessoas a princípio consideradas honestas, que muitas vezes podem ser interpretadas como pequenos deslizes, mas na verdade são demonstrações de desonestidade. Receber um troco maior e ficar feliz pela sorte de sair de uma compra com dinheiro a mais do que o previsto; levar uma roupa nova de uma loja para experimentar em casa, usá-la na festa de sábado à noite e devolvê-la na segunda-feira dizendo que não ficou boa; pegar emprestado e não devolver; permitir que o filho tome o iogurte dentro do supermercado e não declarar o consumo no caixa, afinal são ou não delitos? É preciso deixar claro o seguinte: Certas coisas não existem, tais como: meio morto, meio virgem, meio grávida, meio honesto. Reconhecer estas atitudes como erradas é importante porque devemos ser sempre vigilantes em questões de ética na tentativa de proporcionar às nossas crianças e jovens exemplos adequados de postura. Muito se discute sobre a conduta moral, mas de outras pessoas. Entretanto, é bom de vez em quando analisarmos o nosso próprio comportamento em determinadas oportunidades. Certamente você já leu que as crianças aprendem muito através dos exemplos proporcionados pelos adultos, principalmente seus pais. Este aprendizado é tão mais importante quanto menor for a criança, pois nos seus primeiros anos ela não tem um senso crítico desenvolvido, não sabe interpretar, analisar e estruturar conceitos com base apenas no que ouve, vê e, principalmente, no que seus familiares praticam. Portanto, não existem pequenos deslizes em relação à honestidade.
Matéria retirada do http://montardo-ap.blogspot.com/
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