
PERIODICIDADE: QUINZENAL
NÍVEL DE ENSINO: SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º ANO) E ENSINO MÉDIO (1º AO 3º ANO)
O filósofo Huizinga, em 1938, escreveu seu livro Homo Ludens, no qual argumenta que o jogo é uma categoria absolutamente primária da vida, tão essencial quando o raciocínio (Homo sapiens) e a fabricação de objetos (Homo faber), então a denominação Homo ludens, quer dizer que o elemento lúdico está na base do surgimento e desenvolvimento da civilização.
Huizinga define jogo como: “uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo)
Essa conceituação sobre o jogo ou sobre a atividade esportiva nos permite perceber a sua relevância dentro da historicidade humana. Pois o mesmo não é produto da atualidade, mas fazendo parte da própria identidade como ser humano, tendo o mesmo surgido em nossos primórdios e assumindo uma relevância capital para o seu desenvolvimento e vida em sociedade.
O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos politico-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem)
A partir desse conceito de aprendizagem, onde a mesma é compreendida como reflexo de um processo de aquisição de novos conhecimentos, habilidades e de (re)construção de comportamento devemos percebe-la como produto de uma ação intencional instrumentalizada por ferramentas e que fazeres orientados por uma prática pedagógico-didática.
O esporte, enquanto atividade prática, permite uma assimilação e apropriação da realidade humana pelo indivíduo sendo o mesmo caracterizado por uma teia de relações reais de interação entre os indivíduos. O ato de jogar aparece como fator de organização entre os indivíduos que compreendem, durante a atividade, necessidades de uma escuta complementar e de ações complementares que condicionam o próprio desenrolar do tema.
A prática esportiva, reflexo da relevância de sua historicidade e do papel que desempenha no cotidiano da aprendizagem dos indivíduos, não pode ser desconsiderada nunca pela escola. Pelo contrário, trata-se de uma prática que deve ser estimulada em todas as idades e em todos os níveis de aprendizagem, pois o mesmo tem muito a contribuir para a maturação social e cognitiva dos indivíduos.
Para garantir o aparecimento do esporte independente, faz-se necessário: • que existam materiais variados, organizados de maneira clara e acessível às crianças, de tal forma que possam deflagrar e facilitar o aparecimento das brincadeiras entre elas. O acesso e a organização dos materiais devem levar em conta a idade das crianças, sendo seu uso coordenado pelo adulto responsável pelo grupo.
• que a sala onde as crianças passam a maior parte de seu tempo tenha uma configuração visual e espacial propícia ao desenvolvimento da imaginação.
• que haja um período em que as crianças e o adulto responsável pelo grupo possam conversar sobre a brincadeira que vivenciaram, sobre as questões que se colocaram, o material que utilizaram, os personagens que assumiram, as crianças com as quais interagiram;
• que o adulto seja elemento integrante das brincadeiras, ora como observador e organizador, ora como personagem que explicita ou questiona e enriquece o desenrolar da trama, ora como elo entre as crianças e os objetos.
Percebendo esse contexto, sobre a importância do esporte enquanto instrumento da aprendizagem, buscaremos estar estimulando a sua prática no cotidiano de nossa escola, a partir de uma prática pedagógica orientada, para uma busca da melhoria do rendimento escolar em nossa instituição de ensino.
OBJETIVOS
Geral
Estimular práticas de aprendizagens cognitivas e cidadãs através da prática de esportes, o qual deve ser realizado em nosso ambiente escolar.
Específicos
- Desenvolver competências e habilidades sociais, cognitivas, motoras, sensoriais e comportamentais nos educandos;
- Promover a responsabilidade social, educativa e cidadã;
- Aproximar a escola ao dia-a-dia do educando;
Tornar o esporte um instrumento efetivo da aprendizagem.
I – DOS DIREITOS DE PARTICIPAÇÃO
1. Terá direito a participar do projeto todo aluno regularmente matriculado nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e no Ensino Médio (1º ao 3º ano).
1.1. Não poderá participar o aluno que estiver pendente com o setor disciplinar da Instituição de Ensino.
II – DAS ATIVIDADES DISPONÍVEIS E DAS REGRAS DE USO
§ As atividades serão divididas em grupos, de acordo com suas características, e distribuidas em salas ou espaços específicos.
1. Tênis de Mesa
1.1 Fica terminantemente proibido aos usuários sob a pena de punição
1.1.1 Subir ou apoiar-se sobre a mesa;
1.1.2 Jogar a raquete sobre a mesa ou no chão,
1.1.3 Retardar o começo de um novo jogo segurando a bola ou a raquete.
1.2 Os usuários deverão manter distância da mesa se não estiverem jogando.
2. Jogos de Tabuleiro
2.1 Fica terminantemente proibido aos usuários sob a pena de punição
2.1.1 Dar opinião sobre um jogo que não esteja participando;
2.1.2 Colocar as peças na boca;
2.1.3 Perder as peças dos jogos.
3. Cinema
3.1 Fica terminantemente proibido aos usuários sob a pena de punição
3.1.1 Estar com os celulares ligados fora do silencioso
3.1.2 Perturbar o silêncio;
3.1.3 Usar câmera com flash.
4. Para as demais atividades desportivas, tais como: Voleibol, Basquetebol e Futebol, ficam os usuários sujeitos às normas disciplinares e de conduta de cada modalidade em específico.
4.1 Vale lembrar que cabe à instituição de ensino disciplinar a conduta dos usuários de acordo com suas regras próprias, afastando-o das atividades, no caso do descumprimento das regras gerais, cabíveis a cada modalidade.
III – DO AGRUPAMENTO DAS ATIVIDADES EM GRUPOS E DAS DENOMINAÇÕES DOS ESPAÇOS DE ALOCAÇÃO

1. Sala 01 – Tênis de Mesa;
2. Sala 02 – Gamão, Xadrez, Jogo de Damas, Dominó;