quarta-feira, julho 30, 2008

ESPORTE & ARTE CNSC.

Buscando integrar ainda mais a instituição escolar ao dia-a-dia da comunidade em seu entorno, como também objetivando estimular práticas de aprendizagens ligadas à realidade do educando, o Colégio Nossa Senhora da Conceição está implando o Projeto ESPORTE & ARTE CNSC.



Abaixo, a sua descrição.



PERÍODO: SEGUNDO SEMESTRE DO ANO LETIVO DE 2008

PERIODICIDADE: QUINZENAL

NÍVEL DE ENSINO: SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º ANO) E ENSINO MÉDIO (1º AO 3º ANO)





JUSTIFICATIVA




O jogo é toda e qualquer competição em que as regras são feitas ou criadas num ambiente restrito ou até mesmo de imediato, em contrapartida ao desporto (esporte no Brasil), em que as regras são universais. Geralmente, os jogos têm poucas regras e estas são simples. Pode envolver um jogador sozinho ou dois ou mais jogando cooperativamente. A maioria dos jogos são disputados como uma forma de lazer, sem que os participantes enfoquem na competição a vitória como ponto essencial.
O filósofo Huizinga, em 1938, escreveu seu livro Homo Ludens, no qual argumenta que o jogo é uma categoria absolutamente primária da vida, tão essencial quando o raciocínio (Homo sapiens) e a fabricação de objetos (Homo faber), então a denominação Homo ludens, quer dizer que o elemento lúdico está na base do surgimento e desenvolvimento da civilização.
Huizinga define jogo como: “uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo)

Essa conceituação sobre o jogo ou sobre a atividade esportiva nos permite perceber a sua relevância dentro da historicidade humana. Pois o mesmo não é produto da atualidade, mas fazendo parte da própria identidade como ser humano, tendo o mesmo surgido em nossos primórdios e assumindo uma relevância capital para o seu desenvolvimento e vida em sociedade.

O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos politico-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem)

A partir desse conceito de aprendizagem, onde a mesma é compreendida como reflexo de um processo de aquisição de novos conhecimentos, habilidades e de (re)construção de comportamento devemos percebe-la como produto de uma ação intencional instrumentalizada por ferramentas e que fazeres orientados por uma prática pedagógico-didática.
O esporte, enquanto atividade prática, permite uma assimilação e apropriação da realidade humana pelo indivíduo sendo o mesmo caracterizado por uma teia de relações reais de interação entre os indivíduos. O ato de jogar aparece como fator de organização entre os indivíduos que compreendem, durante a atividade, necessidades de uma escuta complementar e de ações complementares que condicionam o próprio desenrolar do tema.
A prática esportiva, reflexo da relevância de sua historicidade e do papel que desempenha no cotidiano da aprendizagem dos indivíduos, não pode ser desconsiderada nunca pela escola. Pelo contrário, trata-se de uma prática que deve ser estimulada em todas as idades e em todos os níveis de aprendizagem, pois o mesmo tem muito a contribuir para a maturação social e cognitiva dos indivíduos.
Para garantir o aparecimento do esporte independente, faz-se necessário: • que existam materiais variados, organizados de maneira clara e acessível às crianças, de tal forma que possam deflagrar e facilitar o aparecimento das brincadeiras entre elas. O acesso e a organização dos materiais devem levar em conta a idade das crianças, sendo seu uso coordenado pelo adulto responsável pelo grupo.
• que a sala onde as crianças passam a maior parte de seu tempo tenha uma configuração visual e espacial propícia ao desenvolvimento da imaginação.
• que haja um período em que as crianças e o adulto responsável pelo grupo possam conversar sobre a brincadeira que vivenciaram, sobre as questões que se colocaram, o material que utilizaram, os personagens que assumiram, as crianças com as quais interagiram;
• que o adulto seja elemento integrante das brincadeiras, ora como observador e organizador, ora como personagem que explicita ou questiona e enriquece o desenrolar da trama, ora como elo entre as crianças e os objetos.
Percebendo esse contexto, sobre a importância do esporte enquanto instrumento da aprendizagem, buscaremos estar estimulando a sua prática no cotidiano de nossa escola, a partir de uma prática pedagógica orientada, para uma busca da melhoria do rendimento escolar em nossa instituição de ensino.






OBJETIVOS






Geral
Estimular práticas de aprendizagens cognitivas e cidadãs através da prática de esportes, o qual deve ser realizado em nosso ambiente escolar.


Específicos









  • Desenvolver competências e habilidades sociais, cognitivas, motoras, sensoriais e comportamentais nos educandos;






  • Promover a responsabilidade social, educativa e cidadã;






  • Aproximar a escola ao dia-a-dia do educando;
    Tornar o esporte um instrumento efetivo da aprendizagem.



REGULAMENTO





I – DOS DIREITOS DE PARTICIPAÇÃO

1. Terá direito a participar do projeto todo aluno regularmente matriculado nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e no Ensino Médio (1º ao 3º ano).
1.1. Não poderá participar o aluno que estiver pendente com o setor disciplinar da Instituição de Ensino.

II – DAS ATIVIDADES DISPONÍVEIS E DAS REGRAS DE USO

§ As atividades serão divididas em grupos, de acordo com suas características, e distribuidas em salas ou espaços específicos.

1. Tênis de Mesa
1.1 Fica terminantemente proibido aos usuários sob a pena de punição
1.1.1 Subir ou apoiar-se sobre a mesa;
1.1.2 Jogar a raquete sobre a mesa ou no chão,
1.1.3 Retardar o começo de um novo jogo segurando a bola ou a raquete.
1.2 Os usuários deverão manter distância da mesa se não estiverem jogando.

2. Jogos de Tabuleiro
2.1 Fica terminantemente proibido aos usuários sob a pena de punição
2.1.1 Dar opinião sobre um jogo que não esteja participando;
2.1.2 Colocar as peças na boca;
2.1.3 Perder as peças dos jogos.

3. Cinema
3.1 Fica terminantemente proibido aos usuários sob a pena de punição
3.1.1 Estar com os celulares ligados fora do silencioso
3.1.2 Perturbar o silêncio;
3.1.3 Usar câmera com flash.

4. Para as demais atividades desportivas, tais como: Voleibol, Basquetebol e Futebol, ficam os usuários sujeitos às normas disciplinares e de conduta de cada modalidade em específico.
4.1 Vale lembrar que cabe à instituição de ensino disciplinar a conduta dos usuários de acordo com suas regras próprias, afastando-o das atividades, no caso do descumprimento das regras gerais, cabíveis a cada modalidade.

III – DO AGRUPAMENTO DAS ATIVIDADES EM GRUPOS E DAS DENOMINAÇÕES DOS ESPAÇOS DE ALOCAÇÃO




1. Sala 01 – Tênis de Mesa;









2. Sala 02 – Gamão, Xadrez, Jogo de Damas, Dominó;



3. Sala 03 – Cinema;










4. As demais atividades, tais, como: Voleibol, Basquetebol e Futebol terão espaços próprios para sua alocação de acordo com suas necessidades e perfil.








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